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Margarida Mestre foi a artista convidada para dar corpo e voz a uma nova criação coproduzida por sete instituições nacionais ao longo de quase dois anos.

O convite à criação, endereçado a um único artista, assentou numa premissa elementar: criar, para todos os públicos destas instituições, uma única obra que seria apresentada a nível nacional, ao longo de 18 meses e em diferentes etapas do seu desenvolvimento conceptual, partilhando com o público janelas de observação do processo criativo, longe dos conceitos barrocos de genialidade artística ou de obra iluminada;

Ultrapassando a dimensão imediatista dos projetos fantásticos mas que não circulam nem são explorados na sua profundidade e potência; 

Questionando os limiares da apresentação da obra de arte, a pegada social da programação competitiva, os conceitos de obra finalizada, de apresentação pública, de criação partilhada e da programação-como-um-processo. 

É também sobre essa dinâmica que este projeto falaria. Abrindo espaço para que 7 programadores (e os seus 7 espaços de apresentação) reflectissem conjuntamente – e de modo partilhado com o público – sobre as suas formas, enquadramentos, estratégias e estéticas de programação. 

 

O mote para a criação foi dado por Pedro Prista, Antropólogo, que escolheu o tema: Mar.

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